Cruzeiro anuncia Leonardo Gaciba como assessor da presidência em meio a polêmicas de arbitragem

Cruzeiro anuncia Leonardo Gaciba como novo assessor da presidência

O Cruzeiro oficializou nesta terça-feira (26) a contratação do ex-árbitro Leonardo Gaciba como novo assessor da presidência. Ex-presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Gaciba terá papel estratégico em pautas ligadas à arbitragem e atuará em contato direto com a comissão técnica e jogadores da Raposa.

Com vasta experiência no futebol, o ex-árbitro também já trabalhou como comentarista de arbitragem. Na chegada ao clube, celebrou a oportunidade:

“Muito obrigado pela confiança. Vai ser importante trazer minha experiência e também aprender dentro do Cruzeiro. Já atuei em várias funções, mas faltava trabalhar em um clube”, disse em entrevista à TV Cruzeiro.

Objetivos de Leonardo Gaciba no Cruzeiro

Segundo o novo assessor, seu trabalho será amplo e terá como foco:

• Orientar a comissão técnica em análises de arbitragem.
• Auxiliar jogadores em questões disciplinares e comportamento em campo.
• Representar o Cruzeiro em reuniões com a arbitragem e conselhos técnicos da CBF.
• Explicar funcionamento do VAR e regras do jogo para atletas e staff.

“A ideia é ajudar a comissão técnica e dar melhores condições ao professor Jardim. Queremos que os jogadores entendam o jogo, as regras e respeitem os adversários”, destacou.

Cruzeiro aumenta críticas à arbitragem

A chegada de Gaciba acontece em meio a fortes críticas da diretoria celeste à arbitragem brasileira. O diretor de futebol Paulo Pelaipe lamentou a escolha de Ramon Abatti Abel para apitar o clássico contra o Atlético-MG, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil.

“Foi uma escolha infeliz da Comissão de Arbitragem. O Cruzeiro foi prejudicado em vários jogos e esperamos que o clássico seja decidido apenas dentro de campo, sem influência da arbitragem”, disse Pelaipe em entrevista ao Central da Toca e Samuca TV.

Nos últimos jogos, a Raposa reclamou de decisões de Wilton Pereira Sampaio (GO) e Bruno Arleu de Araújo (RJ), com direito a gols anulados e pênaltis não marcados. A diretoria já formalizou duas reclamações junto à CBF pedindo maior isenção nas arbitragens.